Pelo tratamento de câncer de mama metastático

 

A deputada estadual Fernanda Pessoa (PR), uma das parlamentares mais atuante do Estado, começa seu mandato em 2017 mobilizando ações para o tratamento de câncer de mama metastático. Nesta quarta-feira (01\02) a parlamentar recebeu as ativistas Lara Montenegro – da Associação Casa, Rita de Cássia Bezerra da Silva – da Rosa Viva,município de Boa Viagem e Maria Aglais Rodrigues e Silva – do Grupo Amar. As Associações integram a REDE MAMA Ceará, instituição associada a FEMAMA. A parlamentar recebeu requerimento para a realização de audiências públicas a partir de abril deste ano, onde serão discutidas as condições de tratamento de pacientes de câncer de mama metastático. Uma iniciativa da FEMANA – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama.  A ação integrará uma série de atividades relativas ao Dia Mundial do Câncer, celebrado no próximo dia 4 de fevereiro, que traz como tema global “Nós podemos. Eu posso”. 

 

De acordo com dados nacionais, há mais de dez anos não existe novas inclusões de tratamento para câncer de mama metastático no SUS. “Isso causa diversos desconfortos para as pacientes que se sentem completamente desamparadas pela saúde no nosso país, além da sobrevida reduzida.” disse Fernanda Pessoa.

 

Câncer de mama metastático

Também conhecido como câncer de mama avançado ou de estágio IV, a doença  pode  se espalhar para outros órgãos do corpo, sendo mais frequente nos ossos, pulmões,  fígado ou  cérebro. Estudos apontam  que cerca de 15% das mulheres viveram ao menos cinco anos ou dez anos após receberem o diagnóstico de câncer de mama metastático. O avanço científico viabilizou novas linhas de tratamento – por exemplo, os medicamentos que atacam prioritariamente as células tumorais aumentando a vida das pacientes.

 

No Brasil, as instituições integradas a Femama lutam para que medicamentos mais efetivos, de alta tecnologia, estejam acessíveis para pacientes com câncer de mama metastático no Sistema Único de Saúde (SUS). “Inclusive, ano passado já realizamos audiência pública para cobrar dos órgãos responsáveis a inclusão desses novos medicamentos” explicou a parlamentar.