Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Ceará, nesta quarta-feira (29), a deputada estadual Fernanda Pessoa ressaltou a importância da campanha Doe de Coração, uma iniciativa da Fundação Edson Queiroz há 13 anos, com apoio do Sistema Verdes Mares. “Hoje venho a esta tribuna me unir ao movimento Doe de Coração. A doação é um belo ato de solidariedade. É dar chance e alegria aos que lutam pelo recomeço de suas vidas. E, por isso, quero aqui parabenizar o Movimento Doe de Coração que tem ajudado a aumentar o número de doadores em nosso Estado” disse a parlamentar.
Para Fernanda a doação é um ato de solidariedade e amor à vida.
e a campanha tem inspirado uma atitude do bem e encorajado doações maiores “O Doe de Coração tem estimulado um sentimento de amor maior que se traduz em um dos gestos mais grandiosos do ser humano: doar esperança de vida a quem está na fila de espera por um transplante de órgãos. Por isso, fica aqui a minha sensibilização, o meu apoio e chamo a atenção para que todos façam parte deste movimento. A Fundação Edson Queiroz, através da Unifor está fazendo uma grande e bela mobilização no nosso Ceará. E o Sistema Verdes Mares, um meio de comunicação, cumprindo o seu papel social, em prol de uma atitude grandiosa. Por isso, peço a todos que reflitam sobre esse gesto de solidariedade, que repensem suas atitudes e participem”
Dados
De acordo com dados do Registro Brasileiro de Transplantes, o Ceará realizou, até o começo de agosto deste ano, 819 transplantes. O que posiciona o Estado em 4º lugar no país em número de doações efetivas. O Ceará é exemplo para o País. Enquanto no Brasil existem 13,5 doadores por milhões de pessoas, no Ceará são 20,4 doadores por milhões. Até junho deste ano 1.159 pessoas ainda permaneciam na fila de espera por um órgão no Ceará. Levantamento do Ministério da Saúde publicado na semana passada mostrou que o Brasil teve somente este ano, o melhor primeiro semestre da história em número de doadores: 1.338. No primeiro semestre de 2014 foram 1.289. Aumentou também a quantidade de transplantes de alta complexidade, como o de coração, por exemplo, que passou de 156 para 173, o que representa 11% a mais. A aceitação das famílias brasileiras que optam pela doação de órgãos dos seus parentes aumentou e representa em todo o país 58%.